A atriz nascida em Chicago é quem comanda Chris Rock no filme de terror, que involuntariamente critica o abuso policial.
La Voz é a seção em espanhol do Sun-Times, apresentada pela AARP Chicago.
Como o capitão do departamento de polícia que é o alvo dos crimes de um assassino em série no filme Espiral Angie Garza, interpretada por Marisol Nichols, não tem escrúpulos em tratar os homens que comanda pelo que ela é, seu chefe.
Sequela da saga de terror Saw, que começou em 2003 e com esta soma de 9 filmes, Spiral: From the Book of Saw é baseado em um roteiro de Josh Stolberg e Pete Goldfinger a partir de uma história criada por Chris Rock, que também é o principal personagem.
Originalmente, no roteiro, esse personagem foi escrito para um homem. Meu gerente me propôs para o personagem dizendo: 'E se Marisol fizer isso?' [Os cineastas] gostaram da ideia, disseram que sim e não mudaram nada, apenas o nome, disse Nichols em entrevista ao La Voz.
Garza é direta, rude e traz atalhos para os policiais sob seu comando. Essa personagem me deixa orgulhosa como mulher, como latina, destacou a atriz que, do lado maternal, tem raízes mexicanas e espanholas. Tem muito a dizer e fazer. E é claro [os policiais] devem estar assustados com a presença deles. Ela está no controle e mostra isso, caso contrário, eles não a respeitariam ou ouviriam.
Ezekiel Zeke Banks (Rock) é um detetive de polícia que sempre viveu - e trabalhou - à sombra de seu pai, Markus Banks (Samuel L. Jackson), um policial veterano aposentado que deixou um legado para o bem e para o mal.
Junto com William Schenk (Max Minghella), seu parceiro novato ou parceiro policial, Zeke terá que se encarregar da investigação de uma série de assassinatos perpetrados contra seus colegas policiais por um imitador ou imitador do infame Jigsaw.
Spiral foi filmado antes da quarta temporada da série Fargo, então este filme é o projeto em que Rock, que já tem uma carreira bem estabelecida como comediante, desempenha um papel dramático.
Eu admiro e respeito muito Chris por fazer este projeto, compartilhou Nichols. Ele tem humor e inteligência para saber onde colocar uma peça dramática, ele entende o que o personagem está vivenciando. Você investiu neste projeto. Qual é, o Chris já está no auge do jogo, da carreira, e não era algo que ele precisava, mas ele se esforçou ao máximo, arriscou e foi contra todo mundo que só o classificou de engraçado. É um risco corajoso e admirável. E ele se saiu extremamente bem.
Sem querer, seu plano Spiral aborda o abuso policial e a corrupção, já que os policiais que são vítimas do assassino têm um histórico de abusos. Nichols enfatizou que não era esse o propósito, já que devido à pandemia, o lançamento do filme nos cinemas foi adiado.
Filmamos há dois anos. Naquela época não sabíamos que esses eventos iriam acontecer [casos de abuso policial]. Nunca foi feito pensando que era político, apenas assustador, disse ele.
Muita coisa mudou desde que foi filmado.
Há dois anos, se nos tivessem dito isso em todo o mundo, ficaríamos presos e com medo de sair, teríamos pensado que era uma piada ou o enredo de um filme, acrescentou a atriz.
Com os cinemas já inaugurados, o Spiral estreia nos cinemas no dia 14 de maio, o que para Marisol destaca a importância de se voltar pessoalmente ao entretenimento da velha guarda.
Todos nós precisamos de uma fuga do ano passado, fico feliz por termos esperado o filme ser lançado, por termos realmente tido a experiência de ir ao cinema. Eu quero que você veja, todos nós ganhamos a porra de uma viagem ao cinema. Sentimos falta de experimentar as coisas como um coletivo, como um grupo, disse ele.
O próximo projeto de Nichols é com o ator mexicano Eugenio Derbez no filme The Valet, um remake do filme francês de mesmo nome, lançado em 2006.
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